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quarta-feira, 25 de setembro de 2013

Fim do Mochilão América do Sul 2012!



Nosso Mochilão 2012 chega ao fim e ficamos novamente com essa sensação de querer voltar! A América do Sul é assim mesmo, com todas as dificuldades, mas sempre um lugar no qual nos sentimos em casa! Nossa retrospectiva começa com a viagem dia 03 de janeiro de 2012, saindo de São Paulo e indo à Santa Cruz de la Sierra na Bolívia, de lá partiríamos a La Paz e à cidade arqueológica de Tiwanaku, e também Copacabana e Puno já na fronteira com o Peru, no Peru visitamos as cidades de Cuzco e Machu Picchu terminando a estadia em Puno. Já em território boliviano voltaríamos a cidade de La Paz e ao Chacaltaya, maior montanha das Américas, de lá até a cidade de Uyuni, onde está o magnífico salar.

Na fronteira com a Argentina, conheceríamos ainda as cidades de Villazón e La Quiaca! Já no noroeste argentino Salta, Pumamarca, Humahuaca, Tilcara e Jujuy com suas quebradas e paisagens desérticas! Terminamos a nossa rota em Buenos Aires indo até a cidade de La Plata, de lá voltamos ao Brasil pelo sul do país, conhecendo mais da nossa realidade! 

 



  

Sobre valores gastamos em média de  2 a 3 mil reais! 
O país mais barato sem dúvida é a Bolívia, e o mais caro é o Peru, a Argentina não é mais barata como antigamente, mas ainda assim essa foi uma das viagens mais baratas! 
Lembrando que viajamos por 32 dias! 
Mais info sobre os gastos estão nos posts específicos sobre cada cidade!










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quarta-feira, 13 de fevereiro de 2013

De Villazón a La Quiaca!




Assim que chegamos às 06hs da manhã na cidade de Villazón, entramos em desespero e fomos procurar a empresa Balut, já que essa era a empresa mais indicada pelos sites e mochileiros que eu consultei. Felizmente demos muita sorte dessa vez. Compramos nossa passagem pela fortuna de 175 pesos argentinos, e o ônibus oferecido era um verdadeiro semi cama, já que estávamos em território argentino, aleluia!! Depois de comprar a passagem e trocar algum dinheiro, eu não tive sorte para trocar libras nem em La Quiaca e nem em Salta, minha irmã trocou alguns dólares para mim. Ou seja, se você for inglês/morar na Inglaterra ou tiver libras, nem tente usar em La Quiaca ou Salta, eles não trocam em banco nenhum.

Fomos andando até a fronteira para atravessar, mais ou menos uns 10 minutos, foi quando eu vi uma fila imensa de mais de 1 quilomêtro, andando a passo de tartaruga é claro. Detalhe que nosso ônibus sairia da rodoviária de La Quiaca às 08h50, então estávamos perdidas. Foi aí que uma senhora nos salvou, eu não sei o que ela fez, mas colocou a gente bem na frente da fila e então esperamos uma 1 hora e meia ao invés de 8 horas, como alguns amigos, mochileiros tinham ficado e nos falado anteriormente.

Foi por causa da empresa e dela que conseguimos atravessar em tempo, quando chegamos à cabine de imigração, somente uma janelinha funcionava, e eu fiquei pensando naquele povo todo que estava na fila esperando há horas. Pois bem, já sabia que tinha perdido o ônibus das 9 horas, pois chegamos à imigração argentina às 08h30 e ônibus sairia às 08h45, a rodoviária estava um pouco longe de onde estávamos, tínhamos que pegar um táxi. Corremos tanto que não entendo até hoje como conseguimos embarcar naquele ônibus, foi realmente muita sorte e agradeço até hoje aquela senhorinha, pois sem ela estaríamos esperando até hoje (brincadeira né!).


Depois de embarcar fomos de La Quiaca até Salta em mais ou menos umas 07 horas e chegamos por volta das 17 horas na cidade de Salta la Linda, até que enfim Argentina!!



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sábado, 1 de dezembro de 2012

De Uyuni a La Quiaca!



Voltando a noite para a cidade de Uyuni, esperávamos nosso ônibus que ia rumo a Villazón, esse sem dúvida, seria o percurso mais punk de toda a viagem, rota cheia de precipícios, abismos e totalmente de terra. Compramos nossa passagem pela Tupiza que também não recomendo de jeito nenhum, comi poeira a viagem inteira, e chegamos muito tarde em Villazón.
As agências de ônibus ficam concentradas na Av. Arce, infelizmente perdemos o melhor ônibus para ir até a fronteira que seria pela empresa Panamericano, então fomos pela Tupiza pelo preço de 80 bolivianos. 
Cara, sem pestanejar, foi a pior viagem da minha vida, não recomendo de jeito nenhum essa viagem pra quem tem problemas respiratórios, asma ou sofre do coração.






Algumas fotos do Salar de Uyuni, Cementerio de Trenes, Caminho até Colchani, Las Locas Argentinas e a Turma do Chaves no Salar.

Os principais destinos de saída de Uyuni são para Oruro, La Paz e Villazón. Garanta sua passagem assim que chegar pela manhã, pois elas evaporam em instantes. A nossa viagem até Villazón durou 10 horas, passando pelas cidadezinhas de Tupiza e Atocha com destino final em Villazón já na fronteira com a cidade argentina de La Quiaca. Já não via a hora de chegar à Argentina, o Salar é um lugar imperdível, mas já vá com a cabeça preparada para uma viagem perigosa!

 

 

+ fotos do Salar, as fotos em perspectiva são geniais.

Detalhe que tentamos ir de trem até Villazón, mas infelizmente nesse dia ele não funciona, isso mesmo, o trem funciona somente às segundas e quinta-feiras, é muita sorte. Chegando à Villazón ficamos mais perdidas que cego em tiroteiro e esperamos um pouco até encontrarmos a empresa de ônibus Balut, que nos levaria até Salta no noroeste argentino, essa foi a parte mais difícil da viagem, pois teríamos que esperar 8 horas na fila da imigração pra passar para o lado argentino, felizmente encontramos uma senhora que nos ajudou nessa travessia e tivemos um pouco de sorte, mas isso eu conto uma outra hora. 



 Terminando com mais fotos do Salar, afinal esse sofrimento todo valeu por conta desse lugar.

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sexta-feira, 30 de novembro de 2012

Salar de Uyuni!




Nosso passeio começou às 10h30, esperamos muito até o guia resolver sair, além de nós estavam mais alguns brasileiros esperando, mas ao contrário deles a gente iria fazer somente o passeio de 1 dia. Fomos então primeiro ao Cemitério de Trens, um instrutor nos levou até lá e ficamos em torno de uns 20 minutos. Eu fiquei chocada com o lugar, o guia disse que é um antigo aterro sanitário, por isso em alguns lugares tem muito lixo, e por conta do turismo estão limpando a região. 
Logo depois voltamos e assim esperamos mais uns 5 minutos e fomos juntos com umas argentinas muito loucas e bacanas.
Antes de chegar ao Salar, passamos pelo povoado de Colchani, onde está a fábrica de sal e algumas lojas de artesanato e roupas típicas.

Detalhe que o Salar estava alagadíssimo parecendo uma lagoa límpida e transparente. Assim mesmo, é importante o uso de óculos de sol, é tudo tão branco que os olhos ardem e ficam ofuscados pelo reflexo do sol na imensidão de sal. Não se esqueça dos óculos e protetores labial e solar. Como o Salar estava completamente alagado em algumas partes, tiramos nossos tênis e andavámos descalças brincando com a água e o sal, foi uma sensação de liberdade. Só depois vi o resultado, estava toda suja e branca por conta de tanto sal.


Chegando ao Salar fomos tentar tirar as fotos em perspectiva, coisa não muito fácil de se fazer, ainda mais em um local completamente alagado. As malucas argentinas são umas gênias nesse quesito, como são criativas, fizeram milhares de poses e tiravam fotos incríveis. Almoçamos em um hotel muito chique feito todo de sal, depois visitaríamos o Hotel de Sal mais famoso de Uyuni, que parece um albergue, ali tiramos mais algumas fotos inclusive com as bandeiras dos países. Depois disso fomos à uma parte do Salar que tinha um Rio quente borbulhante, eu tirei meus sapatos e fiquei caminhando sobre o rio, o Salar é e foi um dos lugares mais incríveis e mágicos de toda a viagem. Infelizmente meu armazenamento de fotos acabou, portanto as fotos ficarão para o próximo relato.


Próximo post mais sobre a cidade de Uyuni. 

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domingo, 16 de setembro de 2012

A Empoeirada Uyuni!


Por fim chegamos a outro ponto alto da viagem, nada mais nada menos que o Salar de Uyuni ou o famoso Salt Flats da Bolívia, que está localizado na cidade de Uyuni, e é um dos lugares mais lindos e inóspitos que já tive a oportunidade de conhecer.
A agência que escolhemos foi a Colque Tour, gostei muito do atendimento, o dono da agência é um senhor muito simpático, esperto e bonachão, nós estávamos preocupadas, pois a maioria das pessoas nos alertavam para escolher uma agência conhecida com carros mais novos e motoristas responsáveis.

Um grupo de brasileiros que conhecemos em Tiwanaku nos indicou e disse que valia muito a pena.
Contratamos o passeio ainda na cidade de La Paz e nos custou 240 bolivianos, mais ou menos 35$ dólares pelo passeio de 1 dia que ia até o Cementerio de los Trenes, Isla del Pescado, Hotel de Sal e o povoado de Colchani, além do percurso do próprio Salar, contratamos também o ônibus La Paz/Uyuni por 130 bolivianos pela Cruz del Norte que não indico de forma alguma.
As melhores companhias de ônibus para ir a Uyuni são a Panasur ou a Expreso Don Omar, o resto é lata velha ambulante com risco de desabamento.




 

Uma das minhas fotos preferidas, Estação de Uyuni que só funciona alguns dias da semana, Cementerio de Trenes, Salar e Vagões abandonados na Estação de Trem..

O passeio de 3 dias saindo de Uyuni está entre 80$ a 110$ dólares e tem o percurso completo até San Pedro de Atacama no Chile. É bem mais barato saindo de Uyuni do que de San Pedro. O tour completo visita a cidade de Uyuni, Dry Salt Lake, Altiplanic Lagoons, Stone Tree (Árbol de Piedra), Red Lagoon (Laguna Colorada), Geysers del Tatio, Hot Springs, Green e White Lagoon entre outros lugares próximos, como disse o percurso até San Pedro ida e volta sai um pouco mais caro, em torno de 160$ a 200$ dólares.
  
 

 

Colque Tour
Uyuni, Potosí Av. #54
La Paz, Sagarnaga Street #213, Chuquiago Galery




No momento eu tô fazendo um curso de extensão e várias provas pra elaborar, então tô sem tempo pra postar, mas ainda falta muita coisa do Mochilão América do Sul, além do nosso BIG roteiro e preparativos para o Mochilão Europa. Já fechamos o roteiro, e que roteiro!! 
A viagem durará em torno de 60 dias!! No próximo post conto mais sobre o Salar, além de incluir mais fotos.

As fotos mais incríveis são do Salar..
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terça-feira, 11 de setembro de 2012

Chacaltaya e Valle de la Luna!


Dando uma parada nos posts sobre o Mochilão Europa, volto a falar do nosso Mochilão América do Sul que vivenciamos no mês de janeiro e fevereiro desse ano. Continuando, nesse dia passamos por dois opostos, e aí vemos o quanto a natureza é inexplicável. Depois de voltar à La Paz e ao Pirwa (hostel que ficamos) contratamos o passeio ao Chacaltaya e ao Valle de la Luna. Na verdade, esse passeio estava programado para o começo da viagem, mas como já não tinham mais vagas, fizemos o de Tiwanaku, foi até melhor, pois já estávamos aclimatadas com a altitude de Copacabana e Cusco. 

A subida do Chacaltaya é realmente surpreendente, já no microônibus com mais ou menos 25 pessoas e um guia espetacular, começamos a subida que a cada curva dava um frio na espinha, os precipícios eram aterradores e cada curva parecia que seria a última.





As fotos não chegam nem próximo do que realmente é o lugar. 
Depois da perigosíssima subida, chegamos ao refúgio, e dali só caminhando. E que caminhada!! Cada passo parecia uma maratona, e eram apenas algumas centenas de metros. O Chacaltaya é um dos muitos picos da Cordilheira dos Andes, seus incríveis 5,421 metros de altitude, dão a alcunha da pista de esqui mais alta do mundo (no momento desativada), a montanha está a mais ou menos 30 km de La Paz e dele vemos a majestosa vista do Huyana Potosí.

 

Uma das minhas fotos preferidas da viagem, a vista do segundo Cume, um dos muitos viajantes na Montanha.

Como já disse a estrada é estreita e íngrime e bem próximo a ela está o Observatório Astrofísico do Chacaltaya. Demorei 50 minutos para subir até o primeiro cume, o vento é forte e a sensação de vertigem é constante. Pensei que ia capotar montanha abaixo, mas aguentei firme até o fim, e isso porque tomei chá de coca e as pílulas de soroche. A subida para o segundo cume foi a glória, uma sensação que nunca tinha sentido na vida, estar em um pico de mais de 5 mil metros e com uma vista incrível da cidade de La Paz, além do Lago Titicaca foi realmente único e surpreendente, ao lado a vista de outro gigante, o Huayna Potosí.


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sexta-feira, 29 de junho de 2012

Voltando à La Paz!




Depois dos mágicos dias em Machu Picchu e nossa volta a Cusco ainda ficaríamos mais um dia pela cidade, saímos com nosso amigo Henrique e aproveitamos ainda mais a capital do Império Inca, sem dúvida Cusco foi uma das minhas cidades preferidas. Compramos as passagens para La Paz na agência que contratei o pacote de Machu Picchu, pois não queria ter a infelicidade de esperar em Puno mais uma vez, mas que ledo engano, já deveria saber como funcionam as coisas na Bolívia e no Peru. Foi outra odisséia, compramos passagens em um ônibus top de linha já em Cusco, empresa Tranzela pagamos 80 soles (cada uma) pela passagem em um double decker com serviço incluído. É nesse momento que tento alertar todos os meus amigos e conhecidos que queiram viajar pelos dois países. Assim que chegamos no Terminal em Cusco, encontramos o ônibus e tudo saiu como planejado, mas só até a fronteira em Puno, ali está todo o problema.  

    

Máscaras típicas no Mercadinho em Pisaq, com o Henrique no final da gigantesca pedra Inca, Os desenhos do Jaguar e da Cobra.

Assim que chegamos a Puno, por volta das 2 horas da manhã, tivemos que fazer o mesmo processo da ida, trocar de ônibus, pagar o terminal, trocar a passagem e entrar em um ônibus lixo, mais uma vez. Isso depois de ter contratado um serviço completo com ônibus leito. Não adianta, de alguma maneira você será passado pra trás, isso não é exclusivo de uma empresa, todas fazem isso, todas param em Puno ou Copacabana para a troca dos ônibus, além é claro de esperar até às 7 horas pelo tal ônibus e passar raiva novamente.

  

Duas capitais colonizadas por espanhóis, Cusco (Fonte na Plaza de Armas) e La Paz (Iglesia San Francisco).

Meu intuito não é desanimar ou manchar a índole dos andinos, muito pelo contrário. Eu adorei viajar pelos dois países, notei que quase não têm assaltos ou roubos, o povo em si é muito honesto, mas infelizmente isso existe e já ouvi variados relatos a respeito. São países lindíssimos com natureza exuberante e com extraordinários pontos turísticos, mas que peca na infraestrutura e possui uma grande pobreza, portanto vá com o coração aberto e com muita paciência. A demora é muita, então prepare-se, impacientes terão ódio eterno, muita burocracia, jeitinho peruano e boliviano e gastos desnecessários, além de esperar no Terminal, ainda tem uma espera programada na travessia do Lago.

Chegando à La Paz e voltando ao Pirwa Hostel por mais 2 dias, iríamos ao Chacaltaya e passear um pouco mais por essa encantadora e caótica cidade. Visite a bela Iglesia San Francisco, uma das partes mais bonitas da cidade. Aproveitamos também e fomos à Calle Sagarnaga, Calle Illampu e ao famoso Mercado de las Brujas.
Na capital boliviana tivemos o grande prazer de conhecer duas pessoas maravilhosas, a Daniela e o Omar, os donos do Hostel, com certeza nossa viagem foi bem mais legal com a companhia deles. 

  

Fotos, Camisetas e Máscaras.

Nessas ruas você poderá encontrar todo o tipo de lojas, inclusive várias de esporte de aventura, pois estávamos procurando uma capa para a nossa mochila, que ficaria imunda com a constante viagem e troca de ônibus. Compramos uma capa nova de altíssima qualidade por apenas 50 bolivianos (uns 14R$), a mesma no Brasil sairia por 150 reais. Nesse mesmo dia encontrei uma brasileira que estava comprando várias roupas para ir ao Salar de Uyuni, por ironia do destino a encontramos dias depois no próprio Salar. Viajando por lá é certo que você verá as mesmas pessoas em variados destinos, é uma sensação de alegria e companheirismo. Um grande exemplo disso foi o grupo de cearenses que encontramos pelo menos umas 3 vezes, eles estavam em grande número, como 7 ou 8 pessoas e sempre do nada nos esbarrávamos. Um grande abraço em especial para a Aline e a Marina.

    

Hostel Pirwa de Cusco, uma das principais ruas de Cusco, e as variadas camisetas e suas lhamas de pano de fundo.



O Mercado de las Brujas fica aberto diariamente, entre as ruas Jimenez e Linares, verdadeiro show de horror com fetos de lhamas secos, porções mágicas, bruxaria, amuletos e mais uma infinidades de bugingangas. La Paz foi sem dúvida outro ponto alto da viagem e deixou muita saudade. Voltando ao Hostel contratamos o passeio ao Chacaltaya e ao Valle de la Luna, passeio imperdível pra quem está em La Paz, mas isso eu conto no outro post.

Despedida com um aperto no coração no Terminal de Buses de La Paz rumo a Uyuni.

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