terça-feira, 24 de abril de 2012

Um Relato sobre Bruxelas!


Por Fernanda Santos
Post original no http://www.voyagecultural.blogspot.com.br/2011/06/belgica-bruxelas-2011.html
Agora é a vez da Bélgica, capital do país, Bruxelas, conhecida por Tin Tin de Hergé, pelo Atomium, a variedade de suas cervejas e as incríveis batatas fritas.



Sem dúvida um dos pontos mais famosos de Bruxelas, O Atomium.

"Dia 17 de janeiro de 2011 cheguei em Bruxelas, a cidade é bastante calma se comparada às outras. Durante a viagem de ônibus pela companhia Eurolines , 14 euros saída de Paris, conheci um francês muito simpático e conversamos até chegar ao ponto final na Estação Gare du Nord já em solo belga.
Ele me ajudou a encontrar o metrô, que é bem peculiar. São poucas estações e o Tram fica no subsolo da estação dependendo da localidade. A cidade apesar de linda não tem muitas opções de lazer, a maioria dos mochileiros fica um dia e depois vai a Bruges que segundo dizem é mais bonita, outra opção ao viajante seria ir à Antuérpia caso vá a Amsterdã, o estilo das casas é excepcional e há um ar de interior na localidade.

  


Conheça Bruxelas a pé e reveze com o metrô que é simples e leva a quase todos os pontos turísticos. Não deixe de ir a alguma loja dos chocolates Godiva, realmente é muito bom e vale a pena comprar alguns. A estadia foi feita no Hello Hostel conheci pelo www.hostelworld.com , ao procurar preferência é por um lugar agradável e limpo. É bem legal, o quarto é grande, serviço bom, há acesso à internet e fica próximo à Estação Simonis (Léopold II) e Simonis (Elisabeth) Linha 2.




No centro da cidade há a Praça Grande Place-Grote Markt famosa por seus tapetes de flores na primavera, bem como o principal hotel da cidade e a casa do Rei. Dizem que Victor Hugo adorava passear por lá e para ele era a praça mais bela do mundo. Não deixe de experimentar em algum quiosque as batatas fritas no cone, são saborosas assim como o chocolate com waffles. Outro produto reverenciado pelos belgas é a cerveja, o país produz mais de 300 tipos de cerveja sendo esta conhecida internacionalmente.



"Algumas quadras à frente encontra-se a estatúa do Maneken Pis, o garotinho é uma 
importante figura da história e cultura belga. O interessante é que ele possui um enorme acervo de fantasias como Elvis ou escoteiro. No entanto, o mais comum é vê-lo nu, assim como o mascote do clube Botafogo do Rio.."

"A Arquitetura é outra beleza à parte, as igrejas, museus e a praça principal Grand Place mostram a peculiaridade dos edíficios da Renascença flamenga e revelam o encanto da cidade. A saída para Amsterdã foi feita por meio da empresa Eurolines, 15 euros no dia 19 por volta das 10hs local e dura cerca de 3 horas, é possível conhecer a Antuérpia e o interior holandês como a simpática Breda.
Vale à pena viajar assim por lá. Recomenda-se! "


Placas no Grand Place, típico bistrô com waffles e chocolates, além da batata frita, prato típico nacional.
Prédio da Prefeitura de Bruxelas.

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segunda-feira, 23 de abril de 2012

Um Relato sobre Paris!


Por Fernanda Santos
Post original no http://www.voyagecultural.blogspot.com.br/2011/04/franca-paris-2011.html
Continuando o Mochilão de Dona Fernanda, a Cidade Luz, Paris, detalhe que Paris foi antes de Berlim.

"No dia 14 saída de Londres de Eurostar às 05h30 e chegada à Paris na estação Gare Du Nord às 9h30. Fiquei surpresa, pois nem percebi que a imigração acontecia ainda em Londres na estação Internacional St. Pancras. A viagem foi tranqüila e o trem confortável, o problema é que quando cheguei na cidade fiquei perdidinha procurando o posto de imigração e nada, você já sai da estação direto no metrô de mesmo nome e não há nenhuma fiscalização aparente. Entrei igual se entra na casa da mãe Joana como havia dito no post anterior. Eu optei em ir de trem, pois é mais viável, o aeroporto é longínquo e já há um maior envolvimento com a população local e se entra no clima da cidade"..


   




A primeira foto, Torre Eiffel e o Metropolitan do Louvre.

Depois fui direto para o Hostel Oops onde fiquei hospedada (ótimas instalações e staff muito bom - tem uma brasileira muito simpática na recepção - só não gostei de um carinha lá do Sri Lanka que é muito folgado e não respeita muito as mulheres...), o hostel foi até indicado por uma resvista de designers do país e está situado no Quartier Latin, precisamente no Bairro Les Gobelins . A cidade fica repleta de turistas e como tal há em vários lugares informações em "vários idiomas entre os principais inglês e espanhol.
A cidade Luz é bem bonita sim, respira arte por todos os lados e ao contrário do que muitos dizem o parisiense é bem humorado e receptivo, mas no inverno a limpeza da cidade deixa um pouco a desejar. A mendicância faz a festa e armam tendinhas no metrô que se diga de passagem me pareceu estiloso apesar da sujeira.





Fotos variadas da Torre Eiifel.

O engraçado é que são os locais (vi vários homens) que não pagam o bilhete do metrô e pulam a catraca sim, na maior cara de pau. Lógico que a maioria deve pagar e acho que os turistas também pagam. Acredito que na maioria das estações não há guichê para a compra do bilhete como no Brasil, é necessário comprá-lo na máquina que inclusive vem com a opção de vários idiomas à disposição, fora o português, que durante a viagem perguntei-me porque há tanto descaso com a língua de Camões, praticamente não há nada no idioma em todos os países que fui, é bem triste essa situação.



O transporte é bem eficiente e alcança grande parte do centro e arredores, o metrô possui várias linhas, então, fica muito mais fácil locomover-se. O ônibus pode ser pago com o cartão do metrô e vale por uma hora (segundo disse-me um local). A cidade é bem viva, há muita gente de qualquer lugar e há uma miscelânea de idiomas. Ah! Outro ponto importante, o que falam sobre o povo parisiense que só responde em francês ou só são gentis com quem arranha um pouco é uma falácia hehe, eles gostam mesmo de ajudar o turista em inglês, mas apesar disso consegui aticar o meu francês enferrujado.










Estive na cidade do dia 14 até o dia 17 de Janeiro e aproveitei bastante, o interessante é conhecer a Ilê de La Cite a pé, fui aos pontos turísticos badalados, como a Torre Eiffel, Trocadéro, Arco do Triunfo, O Museu do Louvre, Place de La Concorde, O Sena, A Catedral de Notre Dame e o bairro de Montmartre onde estão o Moulin Rouge e Sacre-Coeur. Não deixem de visitar o Cemitério Père Lachaise que tem até guia turístico, pode-se escolher os túmulos dos artistas do Rock (Jim Morrison), da música francesa (Edith Piaf), da Literatura francesa (Honoré de Balzac) e Religião (Allan Kardec).





Fotos do Louvre, Hotel do Louvre, L'obelisque, Sacre Coeur, Notre Dame e o Moulin Rouge. 

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sábado, 21 de abril de 2012

Vale Sagrado.. (2)


Continuando..
No Vale Sagrado
Mercado de Pisac, Ollantaytambo e comunidade têxtil em Chinchero.
É realmente um dos passeios mais legais, pois combina as visitas históricas às ruínas com o contato com os moradores do Vale. A nossa guia, foi um show à parte, integrante da comunidade quéchua, vivendo em Cusco, ela tem um vasto conhecimento sobre os povos, o cotidiano e a cultura.



O passeio que dura um dia inteiro, começa em Pisac. Visitamos o tradicional mercado de artesanato, e fizemos umas comprinhas bem legais, além de monedeiros, cartões e algumas coisas típicas como de costume, encontrei um maravilhoso tênis feito à mão pelas bordadeiras, faria muito sucesso em qualquer cidade alternativa pelo mundo. O mercado de rua  funciona às terças, quintas e domingos alternando em artesanatos, roupas de alpaca, acessórios de prata, além de farta exposição de frutas, verduras e legumes típicos.

 


Ruínas de Pisac, Artesanato e coisas típicas na feira de Pisac, Rio Urubamba, Sítios Arqueológicos.


Já na hora do almoço em Urubamba, prepare-se, é uma das partes mais caras da viagem, em torno de 40 a 50 soles para degustar a culinária cusqueña, acompanhada por um pisco sour ou uma chicha morada e um show de música peruana. De Urubamba, o tour percorre mais 19km até Ollantaytambo, onde está uma das zonas arqueológicas mais interessantes do Vale Sagrado. Ali está um conjunto de construções Incas com finalidades agrícolas, religiosas, militares e administrativas.







O dia termina com um passeio por Chinchero e suas casas de adobe, passando por uma Igreja Colonial que data do século XVII e uma comunidade de artesãos que mostram o processo natural de tingimento das lãs com as quais são feitos artesanatos e roupas. Outros passeios que podem ser feitos são os de Maras e Moray, terraços agrícolas, salineiras, além de um laboratório agrícola dos Incas.





Fotos variadas dos Sítios Arqueológicos de Pisac e Ollantaytambo.


 A vocação turística de Cusco vem acompanhada por milhares de agências e representantes que te abordam a cada momento em muitas ruas da cidade, eles oferecem de passeios à hospedagem, basta você julgar qual o melhor lhe convém. É sempre recomendável pesquisar os preços, checar os detalhes dos pacotes e referências sobre as agências. Como já disse fomos pela Inca World Perú. Certamente uma viagem inesquecível.




 Sítios Arqueológicos de Pisac, La Puerta em Pisac e a Fonte em Ollanta.
+ info sobre Cusco no próximo post..

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Vale Sagrado.. (1)


Cusco é um destino muito disputado na América do Sul, pois é o ponto de partida para Machu Picchu, um dos complexos arqueológicos mais importantes do mundo. Um sonho se realiza, conhecer um sítio arqueológico, na verdade conhecemos quatro, pois Cusco oferece passeios ao Vale Sagrado, além é claro do ponto alto a cidade Sagrada de Machu Picchu.



Grande Pedra Inca localizada ao lado da Catedral Principal, aqui fica o Palacio Arzobispal (foto abaixo), nessa mesma rua fica a famosa "Pedra dos 12 ângulos".

Como eu já disse antes, assim que chegamos já contratamos os passeios ao Vale Sagrado e Machu Picchu, seriam 2 dias, o primeiro pelo Vale Sagrado e o outro seguindo até Ollanta e a cidade base Águas Calientes. 





O Boleto Turístico
Uma das coisas que você será obrigado a comprar sem sombra de dúvidas, é o Boleto. Eu comprei o Parcial Circuito III que cobria as cidades de Ollanta, Moray, Pisac e Chinchero, valor 70 soles, válido por 2 dias, por isso se comprar o parcial compre no dia em que for fazer os passeios, ao contrário desse, o Integral é válido por 10 dias, e o valor é 130 soles. Estudantes pagam pelo o mesmo preço do parcial, 70 soles. O boleto é o passaporte para as 16 atrações localizadas na cidade e nos arredores. Eu comprei no sítio arqueológico de Pisac, bem na entrada, mas também pode ser adquirido na 
Oficina Executiva do Comitê do Boleto Turístico, Av. El Sol, #103. 

  


O prédio cobre praticamente toda a rua, a Piedra fica no meio, logo abaixo as Pedras com as figuras do Puma e a Serpente, aqui com meu querido amigo Henrique.


O boleto é obrigatório para a maioria dos passeios registrados em Cusco e nos arredores, mas vale ressaltar que em alguns locais como a Catedral, Q'orikancha, o Museu de Arte Pré-Colombiano e o Museu Inka combram entradas à parte. Lembre-se que o sol peruano é quase equivalente ao real, portanto os valores são caros, não é como se você estivesse na Bolívia que tudo é uma pechicha!


  



Qorikancha, Tambomachay e Sacsayhuamán

O City Tour dura metade do dia e é feito geralmente na parte da tarde, nele você conhecerá a história da fundação da cidade de Cusco, visitando as ruínas de Q'orikancha, que está localizada no centro, e as outras estão como a 11km da Plaza de Armas, são as ruínas de Sacsayhuamán, Q'enqo, Pucapucara e Tambomachay. Destaque para Sacsayhuamán, que representa a cabeça de Cusco, já que a cidade foi planejada para ter o formato de um Puma, animal sagrado para os incas. Estima-se que mais de 20 mil pessoas tenham trabalhado na construção deste importante complexo militar do século XV. Hoje, além das ruínas, é possível aproveitar a linda vista panorâmica  que o local oferece.








Igreja de San Francisco, Arco Santa Clara, Sítios Arqueológico (dá pra acreditar que eles moveram essa imensa pedra do centro da cidade até o cume dessa montanha, realmente incrível), Centro de Cusco, Plaza de Armas, Catedral e Circuito Turístico.


Continuando no próximo post, + sobre o Vale Sagrado segunda parte e Cusco, a cidade Colonial.
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