segunda-feira, 19 de fevereiro de 2007

Los Olvidados "Cine Mexicano"










Cine Mexicano "Los Olvidados"
Los Olvidados (1950)

Esse é o filme número 2 da lista dos cem melhores filmes mexicanos de todos os tempos. Dirigido pelo mestre Luis Buñuel, com roteiro de Luis Buñuel e Luis Alcoriza, titulado como um drama social com duração de 80 minutos.

Sinopse: El Jaibo, um adolescente problemático escapa de uma prisão e se reúne no bairro com seus amigos, junto a Pedro e outro menino assaltam a Don Carmelo, dias depois el Jaibo mata um garoto e apartir disso os destinos deles estão tragicamente unidos. Buñuel com ajuda de Juan Larrea pretende escrever uma história sobre as crianças pobres do México. Depois do argumento "¡Mi huerfanito jefe!" e com o apoio de Dancigers, ele dedicou vários meses em investigar o ambiente e as condições de vida dos bairros pobres da capital mexicana. Los Olvidados é pela sua temática e pela naturalidade dos seus atores um filme muito realista, filmado durante o apogeu do cinema neorrealista, quase documentário, sendo tomado erroneamente como um filme semelhante à "Roma Cidade Aberta" (1945) de Roberto Rossellini ou "Ladrones de Bicicletas" (1947) de Vittorio de Sica. No entanto, o filme de Buñuel mantêm muitos dos elementos que converteram o cineasta surrealista por excelência. É um filme que fala sobre a fatalidade do destino, sobre o absurdo e o irracional da vida. Os desejos ocultos, os sonhos, as paixões são elementos que mantêm vivo os personagens do filme. O filme de Buñuel é considerado uma arte, muito se deve a obra de gênios como ele e a filmes como "Los Olvidados".

Luis Buñuel foi sem dúvida o realizador mais importante do cinema de "habla hispana". Sua trajetória artística com 32 filmes em 50 anos de carreira é uma das mais importantes da cinematografia mundial. Los Olvidados é considerado o filme que voltou a colocar Buñuel na cena internacional, logo depois de sua impressionante estréia que foi seguido por duas décadas de relativa obscuridade.

Fonte: http://cinemexicano.mty.itesm.mx/front.html


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Dadaísmo e Surrealismo..

À travers de la Peinture
Dadaísmo e Surrealismo

O Surrealismo surgiu na França com André Breton, sob influência das teorias de Freud a respeito do inconsciente e da sexualidade. As figuras ganham proporções inusitadas, a línguagem é onírica, repleta de simbologia e da forma narrativa dos sonhos. O espanhol Salvador Dalí, o russo Marc Chagall, os belgas Magritte e Paul Delvaux, Italiano Giacometti e os franceses Yves Tanguy e Robert Delaunay são seus representantes mais expressivos e conhecidos.



Salvador Dalí, Magritte, Robert Delaunay, Paul Delvaux, Yves Tanguy, Paul Delvaux e Yves Tanguy, Robert Delaunay.
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domingo, 18 de fevereiro de 2007

O Cubismo..

À travers de la Peinture
Cubismo

O mesmo crítico que denominou o Fauvismo Vaux Elles, chamou as paisagens das novas tendências em pintura de "Cúbicas" por achar que havia a tendência em traçar as formas da natureza como se fossem cubos, esferas e cilindros. O Cubismo caracterizou-se pela acentuada geometrização das formas.

Picasso, pintor espanhol que desenvolveu sua carreira em Paris. Pintou "Les Demoiselles D'Avignon", que foi o marco artístico do século, foi também autor de "Guernica", no qual relata os horrores da Guerra Civil Espanhola. As influências do Cubismo são amplas e profundas até hoje. Com formas que não são copiadas da natureza, mas inventadas pelo artista, o Cubismo abriu o caminho ao abstracionismo ao Abstracionismo Geométrico.


Picasso "Guernica", Picasso "Les Demoiselles D'Avignon", Picasso "Pulsação".
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sexta-feira, 16 de fevereiro de 2007

Le Fauvisme..

À travers de la Peinture
Fauvisme
Os pintores desta fase foram chamados pelo crítico francês Vaux Elles de Fauves (Feras) por causa da violência de cores e ausência de matizes, surgindo daí o nome de Fauvismo. As cores do Fauvismo não eram as da realidade, eram equivalentes, inventadas pelo artista, sintetizadas e sugeridas não definidas realisticamente. Os fauvistas provocaram muitas reações do público e da crítica, sendo considerados loucos e inimigos da beleza. Henri Matisse, pintor e escultor francês se identificou com o Fauvismo.


 "Nu" Henri Matisse

Primitivismo
Destacou-se pelas deformações na perspectiva, desenho ingênuo e alegria dos temas, sempre ricos em detalhes. O Primitivismo contestava o clássico e seus melhores representantes foram Henri Rousseau, Picasso, Miró e Matisse.



Henri Rousseau "Sleeping Gypsy", Miró, Miró e + Miró.
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quarta-feira, 14 de fevereiro de 2007

L'expressionisme..



Edvard Munch "Grito"

À travers de la Peinture
L'expressionisme "O Expressionismo"

O expressionismo é um movimento artístico que apareceu no começo do século XX, tocado pelos múltiplos domínios artísticos: a pintura, a arquitetura, a literatura, o teatro, o cinema, a música e outros. Sobrevivendo inclusive ao regime nazista, que foi condenado pelo mesmo como degenerado. O expressionismo originou-se também no emocionalismo de Van Gogh e no subjetivismo do norueguês Eduard Munch. Os expressionistas reagiram aos convencionalismos acadêmicos e aos excessos dos impressionistas. Fundamentaram suas pinturas nos sentimentos humanos, caracterizando-nas pela violência dramática e até patética. Tornaram-se os intérpretes de um dos males do século XIX "A angústia".

Destacaram-se: Otto Müller e Emil Nolde. Suas obras mostram figuras em sofrimento, numa dor que contamina a tela, pelo ritmo das pinceladas e pela execução de cada uma das partes.


Franz Marc: Die großen blauen Pferde (1911)

O expressionimo é a projeção de um subjetivismo que tende a deformar a realidade para inspirar o espectador à uma reação emocional. As representações são bastantes baseadas em visões deformadas, agonizantes e estilizadas da realidade para ter uma grande intensidade expressiva, isso é o reflexo da visão pessimista dos expressionistas dessa época, assombrados pela ameaça da Primeira Guerra Mundial. As obras expressionnistes põem frequentemente em cena símbolos, influenciados pela psicanálise nascente e as procuras do simbolismo.


Van Gogh : La Nuit étoilée, Saint-Rémy (1889)


James Ensor : Masks Confronting Death.

No começo do século XX, esse movimento profundamente ancorado na Europa do Norte, em especial na Alemanha, é uma reação ao impressionismo francês. Enquanto que o impressionismo descrevia a realidade física, o expressionismo alemão se enlaça mais à realidade e apresenta se aos estados da alma do artista. O expressionismo quebra também com o impressionismo através de uma forma muito agressiva como cores violentas, linhas aceradas. Ele está inserido na continuidade do "fauvisme" (violência de cores e ausência de matizes), cujo os principais representantes se afastam mais ou menos brutalmente, nomes como Matisse, Marquet, Van Dongen, Braque, Derain, Friesz e Vlaminck. O expressionismo não é realmente um movimento ou uma escola, mas uma reação contra à Academia e a sociedade. Os artistas expressionistas continuarão a ser frequentemente isolados.

Os primeiros elementos do expressionismo aparece no fim do século XIX, em especial com a tela de Edvard Munch, "Grito", bem como a evolução dos trabalhos de Van Gogh. O crítico de arte Wilhelm Worringer, em 1908, é o primeiro a utilizar a expressão "expressionnisme".

James Ensor

Os pintores mais marcantes desse movimento foram:
Otto Dix
Wassily Kandinsky
Ernst Ludwig Kirchner
Oskar Kokoschka
Franz Marc
Paula Modersohn-Becker
Edvard Munch
Emil Nolde
Max Pechstein
Egon Schiele
Karl Schmidt-Rottluff
Chaïm Soutine
Maurice Rocher
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