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segunda-feira, 18 de agosto de 2008

Mochilão América do Sul "+ Santiago"

Viagem pela América do Sul
Argentina, Chile e Uruguai
+ Santiago
Sempre uma boa pedida em Santiago, sem dúvida, é visitar os cerros da cidade, o Cerro Santa Lucía e o Cerro San Cristóbal com a maravilhosa vista de Santiago e da Cordilheira. O Cerro Santa Lucía fica ao lado da Feira de Artesanía de Santiago, um lugar muito bacana, com artesanato, coisas típicas, além de aparelhos eletrônicos a preços muito baixos. A entrada do Cerro Santa Lucía fica próxima ao Hostel em que nós ficamos, o Andes Hostel. Já o Cerro San Cristóbal fica um pouco mais longe, podendo ser visto de vários pontos da cidade com a linda estátua de Nossa Senhora da Conceição.

Cerro Santa Lucía
Horário: Diariamente de 8h às 21h
Estação de Metrô: Universidad Católica




Fotos: Entrada do Cerro Santa Lucía, Fonte no Cerro Santa Lucía, Jardins, Castelos e Ascensor no Cerro Santa Lucía, Saída do Cerro para Bellas Artes, Día Chuvoso em Santiago, Universidad de Santiago, Cordilheira de los Andes, Vista de Santiago do Chileo no Cerro San Cristóbal, Entrada do Cerro San Cristóbal , Virgen de la Concepción el la Cumbre del Cerro.

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domingo, 17 de agosto de 2008

Mochilão América do Sul "Santiago"

Viagem pela América do Sul
Argentina, Chile e Uruguai
Santiago de Chile

Chegando a Santiago de Chile, depois de esperar uns dias em Mendoza e cruzar a Cordilhera, esperamos + um pouco no Terminal Alameda (Metrô Universidade de Santiago) e logo fomos direto para o Hostel Andes, um pouco cansadas, pois enfrentar + ou - 200km em 6 horas, cansa pra caramba.

Monjitas 506, Barrios Belas Artes
(Metrô Bellas Artes)

http://www.andeshostel.com/

info@andeshostel.com

Indicado pelo Guia o Viajante.

Sem saber fiquei nesse hostel indicado pelo Guia o Viajante, sem dúvida o Andes Hostel é um ótimo hostel, muito bem equipado e localizado. Ali perto estão a Plaza de Armas, com seus museus, igrejas, a Catedral, o Correo Central, la Cabeza del Indio Mapuche e umas quadras mais abaixo está localizado o Palacio de la Moneda com suas exposições no Museo Palacio de la Moneda no andar de baixo, nessa época visitei as Exposições de Violeta Parra e sobre o Ex-Presidente Salvador Allende.



Fotos: Andes Hostel, Escalera do Hostel, Catedral de Chile, Mapa de Santiago en la Plaza de Armas, Quadros na Plaza de Armas, Cabeza del Indio Mapuche, Palacio de la Moneda, Museu Palacio de la Moneda, Moias, Exposição Salvador Allende, Fotos Salvador Allende, Espelho D'água e Vista do La Moneda, KFC Chileno, Placa de Carro Chile, Pôr do Sol em Santiago.
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sábado, 16 de agosto de 2008

Mochilão América do Sul "+ Chile"

Viagem pela América do Sul
Argentina, Chile e Uruguai
+ Chile

Como dizem alguns o Chile é um país magro e alto, o único no mundo. É dividido em 12 regiões a 1° região se chama Tarapaca com a principal cidade em Iquique, já na 2° região que fica a famosa mina de cobre em Calama "Chuquicamata" e o maior deserto o "Atacama" em San Pedro do Atacama, está também Antofagasta com outra beleza natural "La Serena". A 3° região é o Atacama, a 4° região Coquimbo. A 5° região é o Poder Legislativo Chileno, além do maior porto e mais importante do país, o de Valparaíso. Ali também estão as cidades balneárias de Viña del Mar, Reñaca entre outras, e é claro a capital do país Santiago.

A 6° região é a do conquistador Bernardo O'Higgings, nome para tudo no Chile, desde ruas até universidades. A 7° região é comtemplada pela cidade de Talca que é a região do Maule. Na 8° região chamada de Bio Bio com suas particularidades, a 9° região Araucania está localizada a famosa cidade de Pucón, caminho para o Vulcão Osorno, sua capital é Temuco. Na 10° região a exuberante Região dos Lagos onde se encontram as cidades tops do inverno chileno, Puerto Montt e Puerto Varas. Na 11° região Aisén com suas ilhotas e fechando com a 12° região, já na Patagônia Chilena, região Magallanes, literalmente finzinho do mundo em Puerto Natales e Punta Arenas com o incrível Parque Nacional Torres del Paine. Algumas fotos com as exuberantes belezas naturais chilenas, do norte ao sul.



Fotos: Vista da Cordilheira dos Andes, Bandeira Chilena em Santiago do Chile, Región de los Lagos Chilenos, Vulcão Osorno, Pucón, San Pedro de Atacama, Atacama, Patagonia Chilena, Pinguins na Patagonia, Región de los Lagos Chilenos.

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sábado, 13 de outubro de 2007

Machuca "Cine Chileno"



Filme: Machuca.
Diretor: Andrés Wood.
Roteiro: Andrés Wood, Eliseo Altunaga, Roberto Brodsky y Mamoun Hassan.
Atores: Matías Quer, Ariel Mateluna, Manuela Martelli, Ernesto Malbran, Aline Küppenheim, Federico Luppi.
Música: Miguel Miranda, José Miguel Tobar.
Fotografia: Miguel Joan Littin M.
Chile: 2004, 115 minutos.



Machuca é um filme desses que colocam a gente para pensar. Como diz o meu professor de Teoria Literária aqui usamos a Teoria dialógica, vemos além do filme. Ele se passa um pouco antes do Golpe de 1973, onde Pinochet impõe o poder sobre Salvador Allende. Gonzalo estuda em um exclusivo colégio de Santiago o Saint Patricks, ali chegam um grupo de meninos pobres, que forma parte de um programa de integração. Assim se conhecem Gonzalo Infante e Pedro Machuca, que serão amigos com o decorrer da trama, em torno disso, vemos a situação em que a nação chilena se encontra, com uma crise prestes a explodir. Umas das partes que me mais chamou atenção foi a parte do muro, que quando o país estava em crise diz: "No a la guerra civil", quando a crise explodiu o muro diz: " A la guerra civil" e já no fim do filme, quando o regime de Pinochet está imposto o muro está apagado. Isso me fez refletir muito. 

No filme aparecem vários pontos mostrando a nação chilena, a sua pobreza e o seu sofrimento. Em meu ponto de vista, Machuca simboliza a fração pobre do Chile, ou seja, a maior parte, Gonzalo a fração rica, que tem acesso a comida, cigarro e outras coisas. No regime de Allende essas duas nações viviam juntas, apesar das diferenças, mas no regime de Pinochet é mostrado claramente que isso é impossível. Outra parte interessante do filme é o símbolo da "lata de leche condesada", que unia os dois meninos com a menina, ali representada pela nação chilena, já no fim do filme isso é interrompido, pois a "nação" morre e essa amizade é terminada de forma trágica.

Nesse filme vemos a visão de um menino no ano de 1973, época em qual o ocorre essa grande ruptura. O Estado fica na mão dos militares, onde as diferenças sociais são extremas. No filme, vemos que o dinheiro faz toda a diferença, que tem o poder é quem tem dinheiro. O dinheiro sobrepõe os principios, os valores e os ideais. Esse é um grande filme que merece ser visto e apreciado, com a incrível atuação dos dois meninos, Matías Quer (Gonzalo) e Ariel Mateluna (Machuca). São dois meninos de onze anos que vivem em Santiago, o primeiro vive em um bairro de classe alta e o segundo em uma favela. O Padre Mc Enroe, diretor do colégio religioso, integra a elitista instituição alguns garotos de famílias pobres de poucos recursos. No governo de Salvador Allende isso era possível, já no regime militar de Pinochet, não. Pedro e Gonzalo estudam na mesma sala e entre eles crescerá uma bonita amizade, ainda que seja no meio de tantas turbulências sociais e políticas.



Este é o argumento dessa obra escrita e dirigida por Andrés Wood, projeto entre cujas as intenções se encontram primordialmente no tempo e no lugar, uma amostra do político e do social desde o sentimental vivido na época. Wood, nasceu no Chile em 1965, portanto viveu na sua própria carne e na sua infância os feitos históricos que se mostravam. O trágico se marca desde o começo, com os antecedentes históricos que o espectador conhece, quando aparece os novos alunos, os garotos de famílias sem recursos, se misturam com os garotos da classe alta. O filme se concentra no político e na sua tragédia e está interiorizado ao centralizar a narração da amizade entre os meninos e ao mostrar dessa perspectiva a possibilidade do respeito mutúo, compartilhando a aprendizagem, confissões, brigas e até as primeiras experiências sexuais.

O roteiro do filme se justapõe com talento dos planos narrativos, que são os testemunhos histórico-sociológico e em oposição com esses elementos, a progressiva intimidade que surge entre os dois amigos e logo depois com Silvana a vizinha de Machuca. No retrato da amizade entre os dois amigos o diretor opta pelo lado do romantismo e que serve de fórmulas simbólicas como a bicicleta. O retrato da amizade incondicional é quebrado pela própria bicicleta. Algo também interessante do filme é a relação adúltera da mãe de Gonzalo, ela o faz sem nenhum pudor na frente do filho, mostrando vícios da alta burguesia e até a quebra dos valores que são defendidos. 


Um dos pontos chave do filme é quando o padre , antes de abandonar a escola, vai ao sacrário e come todo o corpo de Cristo, para depois dizer "este lugar ya ha dejado de ser la casa del Señor", vemos que os valores católicos ali também podiam sustentar o modelo social que Allende defendia, que o nome de Deus não entende de política. Ali víamos dois padres, um defendendo o regime e o outro padre que era "rojo". Quem sabe o diretor foi um Gonzalo, aquele menino que chegou a sair da sua pequena vida e conheceu outro mundo e depois teve que ser obrigado a voltar a sua antiga vida, depois que ele conheceu o outro mundo, teve outra forma de pensar e seus ideais mudaram para sempre.



Várias propagandas sobre Machuca pelo mundo.

Trecho do Filme..


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