domingo, 28 de outubro de 2007

Edoardo Vianello "Guarda Come Dondolo"

Edoardo Vianello "Guarda Come Dondolo"
Clássico italiano do filme
"Canzoni in Bikini" de Giuseppe Vari de 1963. Nos anos 60 a música italiana do estilo "Musicarello" estourava em todos os países, essa é uma das mais famosas músicas italianas, citada e tocada em vários filmes como "Plata Quemada" http://insalatamiste.blogspot.com/2007/10/cine-argentino-plata-quemada-um-filme.html tema do "El Cuervo" interpretado por Pablo Echarri e no seriado "Anos Rebeldes" tema da "Helóisa" interpretada pela atris Claúdia Abreu, um cult dos anos 60.


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domingo, 21 de outubro de 2007

Salvador Puig "Cine Espanhol"

Cine Espanhol
Salvador Puig Antich
Um filme de Manuel Huerga, interpretado por Daniel Brühl. Salvador é um filme chocante, elétrico e ao mesmo tempo triste, pois já sabemos a história do protagonista. A história real do militante, assaltante de bancos e anarquista Salvador Puig Antich, integrante do grupo Movimiento Ibérico de Liberación, cuja execução, em 1974, a última realizada na Espanha com o método do garrote vil, instalou uma polêmica que ajudou a decretar o fim da ditadura franquista e o retorno da democracia ao país. O filme acompanha as desesperadas tentativas da família, dos colegas e dos advogados de Salvador para evitar sua execução. O roteiro é baseado no livro Compte Enrere, do jornalista espanhol Francesco Escribano. Esse filme mostra enlaces de outras ditaduras como a chilena, que antes de vê-lo vi outro incrível filme-documentário chamado "La Batalla de Chile".


O filme segundo seu realizador, está baseado em "fatos reais" rigorosamente documentados que aconteceram em um período recente da história espanhola, no fim do "franquismo", a ditadura do General Franco, uma etapa relativamente virgem do ponto de vista cinematográfico. Isso permite uma recuperação do cenário sociológico que apela a uma memória coletiva, tanto dos que viveram naquela época como também do público jovem que pode encontrar elementos de identificação com o personagem, a quem verão como um rebelde com causa, amante de uma vida que vivenciou, lutando com todas suas forças contra a injustiça, a mediocridade e o conformismo. Nesse sentido, o filme é um novo e contudente legado contra a pena de morte.



A História do real Salvador Puig
Salvador Puig Antich (Barcelona, 1948-1974) foi um anarquista espanhol, ativo durante a década de 60 e começo dos anos 70, que morreu executado pelo regime franquista, depois de ser julgado por um tribunal militar, acusado do assassinato do sub-inspetor da "Brigada Político Social Francisco Anguas Barragán en Barcelona" que morreu devido ao tiroteio em que o culpado seria Puig Antich, nesse local ele foi capturado e logo condenado a morte pelo fato ocorrido. Filho de uma família trabalhadora, Salvador era o terceiro de seis irmãos. Seu pai, Joaquín Puig, foi militante do "Acció Catalana" durante a república. Exilado na França no campo de refugiados de "Argeles", foi condenado a morte quando volto ao seu país natal e indultado no último momento. Salvador estudou no colégio religioso "La Salle Bonanova" até que foi expulso por indisciplina. Aos dezesseis anos, no Instituto Maragall conheceu Javier Garriga e os irmãos Solé Sugranyes, Oriol e Ignacio, todos futuros companheiro no "Movimento Ibério de Liberación" o "MIL".

Os episódios do Mayo Francês em 1968 foram decisivos para que Puig decidisse entrar na luta contra a ditadura franquista. Sua primeira militância seria nas plataformas de "Comisiones Obreras", formando parte da "Comisión de Estudiantes" do Instituto Maragall. Depois de iniciar seus estudos universitários de Ciências Econômicas, presta o serviço militar em Ibiza, onde foi destinado a enfermaria do quartel. Depois de sua dispensa, se incorpora ao MIL e entrando na luta armada. Participa fortemente nas ações do grupo, geralmente realizando assaltos a banco. Tais assaltos se destinavam a publicar os manifestos e ações clandestinas do grupo e ajudar aos companheiros detidos. Puig e seus companheiros se moviam com facilidade no mundo da luta clandestina e viajavam com freqüência ao sul da França, onde se relacionaram com velhos militantes cenetistas.



Algumas cartazes de Salvador e Trecho do Filme..

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sábado, 13 de outubro de 2007

Machuca "Cine Chileno"



Filme: Machuca.
Diretor: Andrés Wood.
Roteiro: Andrés Wood, Eliseo Altunaga, Roberto Brodsky y Mamoun Hassan.
Atores: Matías Quer, Ariel Mateluna, Manuela Martelli, Ernesto Malbran, Aline Küppenheim, Federico Luppi.
Música: Miguel Miranda, José Miguel Tobar.
Fotografia: Miguel Joan Littin M.
Chile: 2004, 115 minutos.



Machuca é um filme desses que colocam a gente para pensar. Como diz o meu professor de Teoria Literária aqui usamos a Teoria dialógica, vemos além do filme. Ele se passa um pouco antes do Golpe de 1973, onde Pinochet impõe o poder sobre Salvador Allende. Gonzalo estuda em um exclusivo colégio de Santiago o Saint Patricks, ali chegam um grupo de meninos pobres, que forma parte de um programa de integração. Assim se conhecem Gonzalo Infante e Pedro Machuca, que serão amigos com o decorrer da trama, em torno disso, vemos a situação em que a nação chilena se encontra, com uma crise prestes a explodir. Umas das partes que me mais chamou atenção foi a parte do muro, que quando o país estava em crise diz: "No a la guerra civil", quando a crise explodiu o muro diz: " A la guerra civil" e já no fim do filme, quando o regime de Pinochet está imposto o muro está apagado. Isso me fez refletir muito. 

No filme aparecem vários pontos mostrando a nação chilena, a sua pobreza e o seu sofrimento. Em meu ponto de vista, Machuca simboliza a fração pobre do Chile, ou seja, a maior parte, Gonzalo a fração rica, que tem acesso a comida, cigarro e outras coisas. No regime de Allende essas duas nações viviam juntas, apesar das diferenças, mas no regime de Pinochet é mostrado claramente que isso é impossível. Outra parte interessante do filme é o símbolo da "lata de leche condesada", que unia os dois meninos com a menina, ali representada pela nação chilena, já no fim do filme isso é interrompido, pois a "nação" morre e essa amizade é terminada de forma trágica.

Nesse filme vemos a visão de um menino no ano de 1973, época em qual o ocorre essa grande ruptura. O Estado fica na mão dos militares, onde as diferenças sociais são extremas. No filme, vemos que o dinheiro faz toda a diferença, que tem o poder é quem tem dinheiro. O dinheiro sobrepõe os principios, os valores e os ideais. Esse é um grande filme que merece ser visto e apreciado, com a incrível atuação dos dois meninos, Matías Quer (Gonzalo) e Ariel Mateluna (Machuca). São dois meninos de onze anos que vivem em Santiago, o primeiro vive em um bairro de classe alta e o segundo em uma favela. O Padre Mc Enroe, diretor do colégio religioso, integra a elitista instituição alguns garotos de famílias pobres de poucos recursos. No governo de Salvador Allende isso era possível, já no regime militar de Pinochet, não. Pedro e Gonzalo estudam na mesma sala e entre eles crescerá uma bonita amizade, ainda que seja no meio de tantas turbulências sociais e políticas.



Este é o argumento dessa obra escrita e dirigida por Andrés Wood, projeto entre cujas as intenções se encontram primordialmente no tempo e no lugar, uma amostra do político e do social desde o sentimental vivido na época. Wood, nasceu no Chile em 1965, portanto viveu na sua própria carne e na sua infância os feitos históricos que se mostravam. O trágico se marca desde o começo, com os antecedentes históricos que o espectador conhece, quando aparece os novos alunos, os garotos de famílias sem recursos, se misturam com os garotos da classe alta. O filme se concentra no político e na sua tragédia e está interiorizado ao centralizar a narração da amizade entre os meninos e ao mostrar dessa perspectiva a possibilidade do respeito mutúo, compartilhando a aprendizagem, confissões, brigas e até as primeiras experiências sexuais.

O roteiro do filme se justapõe com talento dos planos narrativos, que são os testemunhos histórico-sociológico e em oposição com esses elementos, a progressiva intimidade que surge entre os dois amigos e logo depois com Silvana a vizinha de Machuca. No retrato da amizade entre os dois amigos o diretor opta pelo lado do romantismo e que serve de fórmulas simbólicas como a bicicleta. O retrato da amizade incondicional é quebrado pela própria bicicleta. Algo também interessante do filme é a relação adúltera da mãe de Gonzalo, ela o faz sem nenhum pudor na frente do filho, mostrando vícios da alta burguesia e até a quebra dos valores que são defendidos. 


Um dos pontos chave do filme é quando o padre , antes de abandonar a escola, vai ao sacrário e come todo o corpo de Cristo, para depois dizer "este lugar ya ha dejado de ser la casa del Señor", vemos que os valores católicos ali também podiam sustentar o modelo social que Allende defendia, que o nome de Deus não entende de política. Ali víamos dois padres, um defendendo o regime e o outro padre que era "rojo". Quem sabe o diretor foi um Gonzalo, aquele menino que chegou a sair da sua pequena vida e conheceu outro mundo e depois teve que ser obrigado a voltar a sua antiga vida, depois que ele conheceu o outro mundo, teve outra forma de pensar e seus ideais mudaram para sempre.



Várias propagandas sobre Machuca pelo mundo.

Trecho do Filme..


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quarta-feira, 12 de setembro de 2007

Literatura e Cinema Político..


Literatura e Cinema Político
Ditadura no Brasil(1964-1985)

O assunto agora são os livros, mas ultimamente o que tem me chamado a atenção são os que falam do do período ditatorial, e sinceramente é uma literatura que me fascina. Uns dos primeiros que li foi do Zuenir Ventura "1968; O Ano que Não Terminou" do Fernando Gabeira "O Que é isso Companheiro", alguns do Eduardo Galeano como, "Las Venas Abiertas de América Latina", "Dias y Noches de Amor y de Guerra", "O Teatro do Bem e do Mal", Carlos Eugênio Paz "Viagem à Luta Armada" entre outros, sobre o livro de Gabeira, ocorrem vários problemas e envolvimentos no sequestro do embaixador dos Estados Unidos em 1969, mas precisamente no mês da pátria, ou seja, em setembro. Os Livros do Elio Gaspari são recheados de fotos e fatos inclusive sobre o seqüestro, mas falam de outros assuntos peculiares como a Guerrilha do Araguaia, O possível atentado ao Gasoduto no Rio, Parasar e etc.

Esse também é tema importante no qual fala Zuenir Ventura em uma de suas obra dos anos oitenta que não fala somente de política, mas do panorama cultural e artístico do Brasil nesse período. Um outro que chama muito a atenção pelo seu contéudo é "Combate nas Trevas" de Jacob Gorender, que entres tantos assuntos enfatiza o envolvimento de Marighella na Guerrilha e no PCB falando da sua trágica morte em São Paulo. Todos são ótimos livros para quem queira entender um pouco mais sobre esse período de sofrimeto tanto para os politizados como para a população alienada como eles mesmo diziam. No final das contas todos nos sofremos com isso, pois todos foram afetados de alguma maneira.

Obras de Escritores Brasileiros e Latinoamericanos
1968 o Ano que não terminou "Zuenir Ventura"
O Que é isso Companheiro? "Fernando Gabeira"
Ditadura Escancarada "Elio Gaspari"
Ditadura Encurralada "Elio Gaspari"
Ditadura Envergonhada "Elio Gaspari"
Combate Nas Trevas "Jacob Gorender"
Mulheres Que foram à Luta Armada "Luiz Maklouf Carvalho"
Viagem à Luta Armada "Carlos Eugênio Paz"
Nas Trilhas da ALN: Memórias Romanceadas "Carlos Eugênio Paz"
História Indiscreta da Ditadura e da Abertura Brasil: 1964-1985 "Ronaldo Costa Couto"
Las Venas Abiertas de América Latina "Eduardo Galeano" América Latina
Dias e Noites de Amor e de Guerra "Eduardo Galeano" América Latina
Um grito de Coragem, Memórias da Luta Armada "Renato Martinelli"
A Revolução Impossível, A Esquerda e a Luta Armada no Brasil "Luis Mir"
Brasil: Nunca Mais "Mitra Arquidiocesana de São Paulo"
A Revolução Faltou ao Encontro "Daniel Aarão Reis Filho"
Ditadura Militar, Esquerdas e Sociedades "Daniel Aarão Reis Filho"
O Fantasma da Revolução Brasiliera "Marcelo Ridenti"
Que História é Essa? "Marcelo Ridenti"

Alguns filmes Brasileiros e Latinoamericanos baseados ou romanceados sobre o período
Lamarca "Sérgio Rezende" Brasil
O Que é Isso Companheiro? "Bruno Barreto" Brasil
Batismo de Sangue "Helvécio Ratton" Brasil
Cabra Cega "Toni Venturi" Brasil
Araguaia(Guerrilha do Araguaia) "Ronaldo Duque" Brasil
La História Oficial "Luiz Puenzo" Argentina
La Noche de Los Lápices "Héctor Olivera" Argentina
Machuca "Andrés Wood" Chile
La Batalla de Chile "Documentário" Chile
Vlado 30 Anos Depois "João Batista de Andrade"
Zuzu Angel "Sérgio Rezende" Brasil
Diário de Motocicleta "Walter Sales" Latin/USA
Salvador Antich Puig "Manuel Huerga" Espanha
Cautiva "Gastón Birabent" Argentina
Juicio a las Juntas Argentinas "Documentário" Argentina
Kamchatka "Marcelo Piñeyro" Argentina

Além de outros incontáveis títulos não incluídos na lista..

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sexta-feira, 7 de setembro de 2007

+ Brasília..


Bandeira Nacional (Ordem e Progresso)
Brasiliense é o nome que se dá a quem nasceu em Brasília. Candango é o termo dado a quem vive em Brasília, veio na época da construção, mas não nasceu na cidade. Atualmente também tem sido utilizado por alguns brasilienses para se identificarem. De origem africana, Candango significa "ordinário", "ruim", e era a denominação que se dava aos trabalhadores que participaram da construção de Brasília. Já segundo o Dicionário de Folclore para Estudantes, "candango" é palavra do dialeto quimbundo, da região da atual Angola, com a qual os africanos escravizados nomeavam os senhores de engenho.

Teatro Nacional (Sala Villa Lobos..) e Monumento a JK

Monumento a Juscelino, Criador de Brasília, Geografia de Brasília

Brasília se localiza a 15°50’16" sul, 47°42’48" oeste a uma altura de 1.000 a 1.200 metros acima do nível do mar no chamado Planalto Central, cujo relevo é na maior parte plano, apresentando algumas leves ondulações. Fauna predominantemente típica de cerrado. Em alguns lugares da cidade é possível observar-se espécies de gimnospermas, como os pinheiros e também diversos tipos de árvores provenientes de outros biomas brasileiros.

Praça dos Três Poderes, Palácio do Planalto

Clima de Brasília
O clima é tropical de altitude, com um verão úmido e chuvoso e um inverno seco e frio. A temperatura média anual é de cerca de 19,8ºC, podendo chegar aos 29,7ºC de média das máximas em setembro, e aos 12,9ºC de média das mínimas nas madrugadas de inverno em julho. A mínima absoluta histórica foi de 1,6ºC em 1975 (Fonte: Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais) sendo acompanhada de uma geada. A máxima absoluta histórica foi de 34,5ºC no ano de 1964 (Fonte: Inmet). A temperatura, porém, varia de forma significativa nas áreas menos urbanizadas, onde a média das mínimas de inverno cai para cerca de 10ºC. A umidade relativa do ar é de aproximadamente 70%, podendo chegar aos 20% ou menos no inverno.

Os Candangos, A Justiça
Museu Lúcio Costa (Maquete de Brasília)
Post ao som de Sui Generis "Rasguña las Piedras" , "Oleada" Coti, "Giros" Fito Paez, "Puente" Gustavo Cerati, "La Espada y La Pared" Los Trés .
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